quinta-feira, 22 de julho de 2010

Repulsa

Este é o sentimento que me invade.
E desprezo; desprezo pelo nosso ordenamento jurídico. Na faculdade aprendemos a teoria, no entanto, a realidade suplanta-a.
O que dizer de um pai que rouba a sua filha? Que não se preocupa com a sua subsistência, uma vez que deixa de pagar quando quer e bem lhe apetece, a pensão de alimentos; Que já deve €1500 mas aposto que se pavoneia com o que de último grito existe (telemóveis, sapatilhas "xpto", p.ex.); Que dá a sua morada para a Direcção Geral de Contribuições e Impostos, bem como, para a Segurança Social mas, quando vai ser notificado pelo tribunal para pagar o que deve, pede para dizerem que aquela não é a sua morada...
O Direito deveria ter normas jurídicas com uma malha bem mais apertada para estes chicos-espertos.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Anjinhos precoces

Não consigo esquecer o vídeo que ontem vi, de uma menina, Brianna Lopez que faleceu com apenas meses de vida (vítima de maus tratos).
Juntei-me a esta causa no papel, virtualmente falando, porque já a defendo há bastante tempo. Fiquei enjoada, triste e enojada com o que ia lendo e vendo. Não consigo perceber o que dá na cabeça dos perpetradores para cometerem semelhante atrocidade. São bebés ou crianças!! Não haverá criaturas mais doces e mais ingénuas que estas. Gostava de poder salvá-las a todas mas sei que isso é uma utopia e eu não sou a super-mulher. Mas garanto que, o que estiver ao meu alcance para as proteger, fá-lo-ei com toda a minha garra. A violência doméstica e os maus tratos são um crime público: significa isto que qualquer um de nós pode denunciar, pode fazer queixa. Não tem que ser só a vítima, ou o seu representante - no caso de ser menor - pode ser qualquer pessoa, basta termos conhecimento da situação de abuso. Então, vamos estar atentos e tentar proteger ao máximo estes anjinhos que não se podem defender e que merecem o melhor do mundo: muito amor, atenção, cuidados, carinho e uma dose de paciência.
http://media.causes.com/825087?m=3b6fdf99&s=cause

terça-feira, 13 de julho de 2010

Inveja?!

Ao longo dos tempos a minha percepção foi ganhando contornos mais visíveis. É normal as pessoas enaltecerem os seus mas, daí a transformá-los em divindades vai uma grande distância. E, o que não é normal é rebaixar as outras pessoas, algo a que já assisti... "X" é super mas "Y" e "Z" nunca puderam com a sua pessoa. Pergunto porquê e respondem-me que é por inveja!!! Inveja?! Isso não é uma resposta satisfatória e está longe de ser verdadeira. Talvez os outros vejam coisas que a família não vê. Eu já vi e, sinceramente, não gostei. Quem muito diz e pouco faz é um fala-barato. E, quando tem a oportunidade de o fazer e se escusa, para mim é frieza, nua e crua.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Pesadelo

Esta noite sonhei que estava num sítio com muitos verdes (seria 1 floresta?) e fui ferrada 4, 5 vezes por uma pequena cobra preta e salmão. A curiosidade é que a dita iluminava-se de cada vez que me atacava. A dor era aguda, quase insuportável! As partes piores eram as minhas coxas (onde ferraram 3 vezes) e a zona abdominal. Depois, lembro-me de chegar a uma casa muito grande, tipo palacete e mostrar a alguém - que não sei quem - as minhas feridas.
Bizarro, não?
Quem souber algo sobre interpretação dos sonhos, é favor partilhar.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Água, água por toda a parte!

Valeu-nos umas boas gargalhadas, a última traquinice da "Marcolina".
Estava eu e a "Leopolda" refasteladas no sofá e o meu homem debatia-se frente ao pc, num torneio de poker. A Marcolina andava a fazer das suas, no chão, escondida da vista de todos; tinha uma garrafa de água "sport", daquelas que parecem um biberão. No momento em que se resolveu levantar, achamos que algo de errado se passava. Será que andou nos copos? Estará a fazer de propósito? Mal se erguia, ia logo ao soalho e, andou nisto uma meia dúzia de vezes. Já sem forças para me rir, resolvi averiguar: o chão estava uma lago!! Não admira que ela estivesse sempre a cair...
Uma casa com crianças, nunca é monótona!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Sono agitado

Se tiverem conhecimento de experiências que visam a monitorização do sono, é favor contactarem-me. É que já não há pachorra!!! Eu deito-me de uma maneira e acordo de outra. Não é que aconteça todas as noites mas ainda é com alguma frequência. Um dia acordo com cortes finíssimos no braço, outro dia é com 3 negras nas pernas, um dia houve em que tinha o nariz a sangrar e, ontem, descobri petéquias na minha coxa direita.
Isto é, no mínimo, bizarro!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Desistir

Qualquer que seja o campo de batalha, não há nada de mal com 1 boa desistência. Desistir de alguém, mesmo que esse alguém nos tenha ocupado grande parte da nossa vida, é 1 arte que só 1 alma maior consegue efectuar na perfeição. Afinal, trata-se de contabilizar as perdas e os ganhos, sacudir a poeira e seguir em frente com a cabeça erguida. Renunciar nunca é dar a parte fraca; dar continuidade a 1 coisa que nunca terá sucesso, isso sim, merece comiseração.
"Dar tempo ao tempo" é o provérbio mais perigoso do mundo, porque leva muito boa gente a perder tempo com coisas que não valem a pena. Não é legítimo que se tenha medo das consequências de 1 renúncia. Uns dizem que nos devemos aguentar e que, para 1 bem maior, é necessário darmos mais 1 oportunidade. Só os mais ingénuos é que acham que a paciência vem agarrada a 1 qualquer superioridade. Bastante pior do que alguns contratempos é manter o estado das coisas até à náusea. É preciso decidir aquilo que ainda faz parte da nossa vida mas que, não tarda, vai ser posto fora. Acontece que, durante o acto de abandono vai alojar-se 1 estado de euforia que, por sua vez, dará lugar à depressão. Começa por ser 1 brisa no coração mas desenvolver-se-à num estado de fragilidade. Aí, o perigo espreita: se 1 pessoa se torna infeliz, tenderá a desistir da desistência e voltar ao que era antes.
A vida tem que estar reconstruída antes da desistência que provocou o estado depressivo. Eu sei que haverá choros, amuos e tristezas mas, passado algum tempo, não haverá paciência para estas crises de existencialismo.