segunda-feira, 31 de maio de 2010

Portugal...dos pequeninos?!

Qual será a razão para Portugal estar sempre a figurar nos noticiários e, de uma forma negativa? Fala-se da Grécia e do clima de instabilidade que lá se vive e, logo a seguir vem Portugal. Achará o Mundo que somos tacanhos? Pequenos? Fracos?
Lembrem-se que, outrora, metade do Mundo já nos pertenceu! Mas, voltando ao presente, basta fazer um estudo comparativo para nos aperceber de que não estamos assim tão mal; ou, não somos os últimos da lista. Senão vejamos: Os EUA, em 2009, tiveram um défice orçamental de 11,8%, Portugal teve 9,4%. A Irlanda alcançou os 14,3%, Espanha contou com 11,2% e a tão falada Grécia 13,6%. Os números falam por si, mas, no entanto, as luzes da ribalta estão voltadas para os mesmos. Por que será?
Politiquices....

domingo, 30 de maio de 2010

Os Deuses devem estar loucos!!!

Quando eu penso que as coisas estão irremediavelmente perdidas, eis senão quando me provam o contrário. É uma daquelas situações em que me congratulo pelo facto de não ter razão...
Parece que estou a flutuar mas tenho muito receio de que, num momento para o outro, me afunde por completo. Preciso que me belisquem pois não consigo entender tamanha e tão súbita mudança. Talvez os Deuses estejam loucos, ou talvez os humanos ganharam juízo. 
De qualquer das maneiras, agradeço muito.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Amor

Mas o que é o amor afinal?
O conceito mais popular de amor,geralmente, envolve a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objecto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e enviar os estímulos sensoriais e psicológicos necessários para a sua manutenção e motivação. Manutenção e motivação!!! Convém não esquecer isto, porque mesmo depois de termos sido atingidos pelo Cupido, é necessário haver um trabalho constante para que o amor subsista e, para tal, temos de estar motivados. E reside aqui a principal dificuldade da humanidade.
Todos nós necessitamos de amor e queremos reconhecer esse sentimento em nós próprios e nos outros, não importando idade ou sexo. O amor é vital para nossas vidas como o ar que respiramos, e é notoriamente reconhecido que, sem amor, o indivíduo não sobrevive, conquanto o amor equilibra e traz a paz de espírito quando é necessário.
Estudos têm demonstrado que o cérebro dos indivíduos apaixonados exibe uma semelhança com as pessoas portadoras de uma doença mental (sim, é verdade!). Pois, o amor cria uma actividade (denominada Polimerase) na mesma área do cérebro que a fome, a sede, e drogas pesadas. Novos amores, portanto, poderiam ser mais emocionais do que físicos. Ao longo do tempo, essa reacção ao amor muda, e diferentes áreas do cérebro são activadas, principalmente naqueles amores que envolvem compromissos de longo prazo. Dr. Andrew Newberg, um neurocientista, sugere que esta reacção de modificação do amor é tão semelhante ao do vício as drogas, porque sem amor, a humanidade morreria.
Este sábado passado foi um dia especial, em termos "amorosos". Desde logo, porque pude assistir a uma das várias manifestações possíveis do amor, o casamento. Era notório o sentimento daquelas duas pessoas que subiram ao altar. E amor gera amor...À volta deles deu para sentir o amor das outras pessoas. Desejo-lhes as maiores felicidades e espero que continuem motivados e empenhados na manutenção daquele que é o melhor sentimento do mundo.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Amizade

As amigas que deixaram de o ser, as que permanecem e as que passaram a sê-lo...Creio ser estas as 3 categorias que, basicamente, resumem este "estatuto".
Quanto às que deixaram de o ser, há algumas que deixam saudades. A amizade é pressuposto de cuidado, no sentido de que temos de cultivá-la, sob pena de esta morrer. Por sua vez, este cuidado quer-se bilateral. Quando ele existe de uma parte só, o melhor é pôr o coração ao largo e deixar partir o/a amigo/a. A dada altura, apercebemo-nos de que fazemos tudo por determinada pessoa mas o inverso não é verdadeiro. Chamo a isso: amizade de conveniência. Outras vezes, o erro é mesmo meu, de discernimento. Fui enganada pelas aparências e aquela que parecia ser amiga, simplesmente não era. Antes pelo contrário, era uma víbora.
Bendigo as que permanecem. Já fazem parte da minha "tropa de elite". Estão comigo, independentemente do que se passar. Posso contar com aquele ombro nos bons e nos maus momentos. E isso é o melhor sentimento do mundo: saber que não estamos sós! Que temos com quem festejar quando os acontecimentos são positivos, e que podemos dividir os males que nos consomem nas alturas negativas. Para todas as que estão aqui: um grande bem haja.
Às que passaram a sê-lo: sejam bem-vindas. Se tive desagradáveis surpresas com determinadas pessoas, é bom sublinhar que também fui surpreendida pela positiva. Há pessoas que já conhecia mas não teria uma relação de proximidade. Assim sendo, também não poderia conhecer a fundo as mesmas. Só tinha aquelas "impressões". De sublinhar que, pelo parco contacto, já dava para perceber algo. Se gostava? Sim, caso contrário não conviveria com elas. Falo assim, meio em abstracto, pois não quero referir nomes.
Podem falar o que quiserem mas, para mim, são grandes Mulheres. E quem comenta em desabono da verdade é porque não as conhece bem. São forças da natureza: são mães, esposas, mulheres, amigas, profissionais, donas de casa e solidárias com quem precisa. São verdadeiras caixinhas de surpresa.
Como qualquer amizade que prezo, só peço uma coisa: longevidade com lealdade.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Mitologia

A mitologia romana pode ser dividida em duas partes: a primeira, tardia e mais literária, consiste na quase total apropriação da grega; a segunda, antiga e ritualística, funcionava diferentemente da correlata grega. O romano, que impregnava a sua vida pelo numen, uma força divina indefinida presente em todas as coisas, estabeleceu com os deuses romanos um respeito escrupuloso pelo rito religioso – o Pax deorum – que consistia muitas vezes em danças, invocações ou sacrifícios. Ao lado dos deuses domésticos, os romanos possuíam diversas tríades divinas, adaptadas várias vezes ao longo das várias fases da história. Assim, à tríade primitiva constituída por Júpiter (senhor do Universo), Marte (deus da guerra) e Quirino (fundador de Roma, ou Rômulo), os etruscos inseriram o culto das deusas Minerva (deusa da inteligência e sabedoria) e Juno (rainha do céu e esposa de Júpiter). Com a república surge Ceres (deusa da Terra e dos cereais), Líber e Libera. Mais tarde, a influência grega inseria uma adaptação para o panteão romano do seu deus do comércio e da eloquência (Mercúrio) sob as feições de Hermes, e o deus do vinho (Baco), como Dionísio.
Eu auto-intitulo-me Marte, o deus da guerra. Sinto que, em toda a minha existência, desde o nascimento até agora, sempre lutei.
O deus Marte representava para os antigos romanos a acção, o prazer da batalha, a iniciativa, a prontidão para o combate, a honra, o desafio e a vitória que a luta traz. E assim sou eu, se vejo algo que sinto estar errado, tenho prazer em combater isso.
Astrologicamente, Marte é regente de carneiro e, mais uma vez, tenho outra afinidade já que é o meu signo.
Daí ter adoptado este pseudónimo.



terça-feira, 11 de maio de 2010

Casamento

Daqui a menos de 2 semanas tenho o casamento da minha prima e comadre. Quero evitar os clichés, mas a verdade é que estou bastante emocionada dado que vi esta menina nascer...Eu e a minha tia mais nova "cuidamos" da minha madrinha enquanto ela estava na Ordem da Lapa; esse cuidado, valeu-nos uma peça em prata e marfim. Mas isto para dizer que a vi recém-nascida, entretanto foi crescendo, licenciou-se e agora vai casar. E é uma sensação boa mas estranha. Desejo-lhe, como é óbvio, tudo de bom e aguardo ansiosamente o dia 22 de Maio, data do enlace.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

As injustiças

Gostaria eu de ser uma pessoa com poderes de super-heroína para poder por cobro a todas as injustiças e, ainda castigar quem prevarica.
A mais recente injustiça veio da parte da câmara municipal de Lagos, ao anunciar um concurso para técnico superior-jurista. Das 11 pessoas que foram efectivamente fazer o exame escrito, 9 estariam iludidas, a pensar que finalmente iriam conseguir um lugar. Todas elas devem ter feito alguns investimentos: tempo, dedicação, dinheiro para tinteiros, folhas, livros, etc. No entanto, o concurso estava viciado ab initio: tratou-se de uma mera formalidade para duas pessoas que já trabalham lá, a recibos verdes.
Ao consultar na página da câmara o resultado desse concurso, não consegui ocultar a minha ira para com o sistema. Foi tão evidente, nem se deram ao trabalho de fingir um pouco mais além, já que há mais fases para além da prova escrita de conhecimentos. Lá estava a lista, com o nome das 11 pessoas e somente 2 foram admitidas: Marta Isabel Martins Viana Gil Leitão e Nuno Miguel Pereira Caldas de Lemos Coutinho.
Tento não perder a fé no sistema e no futuro mas cada vez que isto acontece, os meus poderes vão diminuindo.